Desde o início do mandato, o deputado estadual Dr. Romualdo (MDB) tem alertado sobre o abandono das estruturas da CAGEPA e o colapso no abastecimento de água em diversas regiões da Paraíba. Nesta semana, o parlamentar voltou a cobrar providências, afirmando que o problema, antes denunciado em plenário e em documentos oficiais, agora se tornou uma realidade trágica para diversas famílias paraibanas.
“Apresentamos requerimentos sobre a situação das caixas d’água de Sumé, Ouro Velho e Cordeiros, entre outras estruturas abandonadas. Fizemos representação ao MPF sobre o atraso nas obras da adutora de Camalaú e Barra de São Miguel. Entramos com ações judiciais pedindo abatimento nas contas quando a água não chegar. Propusemos o PL do desconto e, na Justiça, lutamos pela nova tarifa social”, destacou o deputado.
Em tom contundente, Romualdo criticou o que chamou de “governo do silêncio”, lembrando que o atual governador acumula quase oito anos à frente do Executivo e outros oito como secretário da mesma área, somando, portanto, responsabilidade direta pela crise hídrica que castiga os paraibanos.
“Desde o início cobramos ação — e recebemos silêncio. A tarifa social segue esquecida, a água continua faltando, as estruturas seguem ruindo — e eu seguirei falando, ainda que sozinho, por quem sente na pele e no bolso o preço do descaso”, afirmou o parlamentar.
Romualdo tem feito intervenções constantes na tribuna da Assembleia Legislativa, denunciando a precariedade do abastecimento e cobrando soluções estruturais e políticas de tarifa justa para as famílias de baixa renda. Segundo ele, a omissão do governo estadual aprofunda as desigualdades regionais e compromete o direito básico à água, especialmente nas comunidades do Cariri.
“É inadmissível que eu precise recorrer à Justiça para garantir a nova tarifa social. É inaceitável ver a CAGEPA entre as empresas mais lucrativas da Paraíba enquanto suas estruturas estão abandonadas e a água não chega. Não vamos ficar em silêncio como ficam os aliados do governador. O povo precisa de voz — e é essa voz que eu vou seguir sendo”, concluiu Dr. Romualdo.
Assessoria











