A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram na manhã desta quinta-feira (16) uma operação que tem como alvo a Braiscompany e seus proprietários. São cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da empresa de gestão de moedas digitais e no endereço de responsáveis.
Durante o cumprimento de um dos mandados as equipes encontraram dinheiro em espécie escondido dentro de um livro.
A Braiscompany virou centro de uma polêmica no início deste ano. A empresa campinense gerida por Antônio Neto Ais tem sido alvo de acusações de atraso de pagamentos e até de calote.
Parte dos clientes acusa a companhia de atrasar o último pagamento de 2022, que deveria ter acontecido antes mesmo de 2023 chegar, no dia 30 de dezembro.
O Ministério Público da Paraíba abriu uma nova investigação para apurar irregularidades na Braiscompany, empresa sediada em Campina Grande. Prometendo retornos financeiros vultosos, a instituição privada tem sido alvo de diversas denúncias por parte de clientes sobre a falta de pagamentos.
O procedimento foi instaurado no último dia 26 de janeiro, tendo o representante do Ministério Público da Paraíba tomando as providências extrajudiciais com vistas à conciliação, inclusive, com a designação de audiência no dia 2 de fevereiro, à qual a Braiscompany não compareceu.
De acordo com o promotor Sócrates Agra, a empresa prestou defesa evasiva e que, diante disso, o Ministério Público dará seguimento à apuração dos fatos denunciados e que, entendendo necessário, poderá acionar a Justiça, por meio de ação civil pública, para garantir o direitos dos consumidores lesados, como também a reparação do dano coletivo que porventura tenha sido causado.
Com Mais PB