Doação de órgãos na Paraíba registra aumento de 196% e fica em primeiro lugar no país

A Paraíba é o primeiro lugar do Brasil em termos de aumento percentual de doação de órgãos, registrando crescimento de 196,1%. Os estados do Sergipe (74,5%) e Rio Grande do Norte (60,2%) ocupam, respectivamente, a segunda e a terceira posição nacional no crescimento percentual de doação de órgãos. A lista de espera do mês de fevereiro de 2020 registra 390 pessoas que aguardam córneas; 239 rins; 11 fígados e um coração.

Em 2020, a Central de Transplante da Paraíba tem registrado um doador por semana. Entre os meses de janeiro e fevereiro, foram seis doadores, sendo cinco de João Pessoa e um de Campina Grande.

Neste mesmo período, a negativa familiar para doação de órgãos teve redução de 30% em relação a 2019. A negativa familiar é o principal motivo para que um órgão não seja doado em todo país.

Os dados foram apresentados pelo governador Azevêdo, nesta segunda-feira (10), durante o programa Fala Governador, transmitido pela Rádio Tabajara em cadeia estadual e pelas redes sociais do Governo.

Na ocasião, o governador João Azevêdo comentou que esse era um setor que praticamente estava paralisado no estado. “A Paraíba voltou a fazer transplante de coração depois de 10 anos. Esse número é extraordinário e isso é fruto do esforço de toda equipe da saúde no sentido de recriar essa coordenadoria de doação de órgãos, que deu esses resultados e que levou a Paraíba ao primeiro lugar no Brasil em termos de aumento percentual de doação de órgãos”, comemorou.

O governador ainda aproveitou a oportunidade para agradecer aos familiares que autorizam a doação dos órgãos de seus parentes. “Eu sempre agradeço àqueles que no momento de dor têm, juntamente com seus familiares, dado a autorização para que seja possível salvar outras vidas. Tenho certeza que cada um que faz isso está tendo um ato de extrema dignidade e respeito para com os outros. Então fica a minha gratidão a essas pessoas que permitiram que a Paraíba atingisse um número tão importante percentualmente em termos de aumento de doação e de transplantes de órgãos”, ressaltou.

Click PB

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