Em entrevista concedida à Rádio Correio FM, o deputado e presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, contou que está refletindo bastante sobre a situação do partido do qual faz parte, pois a movimentação atual o deixa desconfortável.
De acordo com o deputado, ele tem analisado com tranquilidade a proposta de presidir três grandes partidos na Paraíba, o PRB, o Avante e o PTB, mas ele só fará isso em uma época oportuna dentro da legislação, para que não seja punido por sair em uma época errada.
– São propostas realmente interessantes, mas eu estou analisando ainda e observando essa movimentação no PSB. É claro que essa movimentação é bastante desconfortável, porque a intenção nossa é continuar no partido, caso o partido esteja unido, e caso o partido obedeça às regras democráticas e constitucionais do nosso país – ressaltou.
A respeito de uma possível conciliação entre o atual governador João Azevêdo e o ex-governador Ricardo Coutinho, Adriano afirmou que eles têm uma convivência de quase 12 anos e devem ter tido altos e baixos durante esse tempo e, por isso, deve ser possível se unirem novamente.
– Mesmo que haja reconciliação, mesmo que haja o diálogo entre eles, eu acho que o partido não será o mesmo. Essa situação foi muito complicada pela maneira de como ela foi feita e conduzida, até a nível nacional. Eu considero absurdo do atual presidente do PSB, Carlos Siqueira, a maneira de como ele conduziu esse episódio – ressaltou.
Por fim, o presidente da ALPB explicou que a crise foi instalada na Paraíba e o partido está hoje com fraturas expostas, precisando se recompor para dar continuidade ao projeto que melhorou a vida de todos os paraibanos durante 8 anos e que tem sido continuado no governo de João Azevêdo.
– Eu acho que se Ricardo quisesse ser presidente do partido e tivesse chegado pra mim, ou tivesse chegado para o governador João Azevêdo, ou para o próprio Edvaldo, que era o presidente da legenda, tivesse dito “olhe eu quero ser presidente, eu também tenho direito, eu tenho vontade de ser presidente, quero dar minha contribuição ao partido”, eu acho que todos nós aceitaríamos de uma maneira tranquila, pela grandeza do ex-governador, pela sua liderança, não teria problema nenhum, o problema foi a maneira – finalizou.
Com PB Online