A partir desta segunda-feira (25), os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltam ao trabalho, em todo o Brasil, após mais de quatro meses em greve. A paralisação dos serviços, que causou problemas a quem necessitava de atendimento para que pudesse conseguir auxílio do INSS, ainda pode render mais aborrecimentos, já que só são atendidos usuários que farão a primeira perícia.
A delegada da Associação Nacional dos Médicos Peritos do INSS na Paraíba, Claudia Wanderley, disse que a categoria dos médicos peritos mantém o estado de greve, que é quando decidem pela volta ao trabalho, mas atendem, amparados por lei, apenas casos específicos.
“Estamos retornando para as agências, mas continuamos em estado de greve. Realizaremos apenas atendimento de perícias iniciais para aqueles usuários que deram entrada no pedido de auxílio doença, mas que não haviam conseguido a perícia. Muitas dessas pessoas estão aguardando o atendimento há mais de dois meses e, como o governo federal não nos recebe para negociar, resolvemos voltar ao trabalho para atender apenas esses casos”, contou Claudia.
Ainda segundo Claudia, quem já é segurado do INSS e realizou alguma perícia vai continuar recebendo normalmente através de um pedido de prorrogação.
“Não vamos atender casos de segunda perícia. As pessoas que já estão recebendo, mas estão com medo de perder o benefício porque não vão passar por uma nova perícia devem solicitar o pedido de prorrogação do benefício, junto ao INSS, para que continuem recebendo normalmente. Com isso, elas continuam recebendo até realizarem uma nova perícia”, contou Claudia Wanderley.
Por conta do atendimento em estado de greve, os médicos peritos podem voltar à paralisação dos serviços a qualquer momento, mantendo apenas os 30% de efetivo.
“Estamos sem receber salários há três meses. Mas não é por isso que retornamos ao serviço. Retornamos porque não estávamos sendo recebidos pelo governo para negociações e quem estava sendo penalizada era a população. Então, o estado de greve nos permite que, a qualquer momento, possamos retomar a greve propriamente dita”, concluiu Claudia.
O jornal Correio da Paraíba trouxe, no dia 20 deste mês, uma nota do INSS, na qual é justificado o processo de negociação com a categoria dos médicos peritos e a possibilidade de reajuste.
“À categoria, foram oferecidas as mesmas condições e reajustes apresentados às demais carreiras com acordos já firmados ao final de 2015. O principal ponto de discordância, e que motivou o não retorno de parte dos peritos à atividade, é a exigência de redução da jornada de trabalho, de 40 horas para 30 horas semanais, sem a correspondente redução da remuneração. O governo já sinalizou com a possibilidade de estudar a implantação da jornada de 30 horas, mas propõe que isso ocorra em um contexto de reestruturação da carreira”, disse o INSS.
Usuários relatam corte do benefício
Autônoma, Roseane Correia e o esposo, Antônio Ferreira, tentam desde julho de 2015 conseguir atendimento para a realização de perícia nas agências do INSS em João Pessoa.
Os problemas começaram quando Antônio passou por uma cirurgia e, logo depois, por um tratamento na coluna. Após o tratamento, Antônio teve o benefício cortado e percorreu agências do INSS para tentar realizar uma nova perícia, mas não conseguiu.
“Meu esposo passou por cirurgia e por um tratamento na coluna. Nesse tempo, o médico já deu cinco atestados de incapacidade permanente para trabalhar, mas o INSS não aceita e corta o benefício a cada 45 ou 60 dias, desde que ele começou a receber. Ele tem perícia marcada para o dia 15 de fevereiro, mas pelo jeito não vai ser atendido, já que apenas pessoas de primeira perícia vão ter vez”, contou Roseane Correia.
Já o motorista Domício da Silva, que passou por uma cirurgia, está há três meses sem receber benefício do INSS porque não havia conseguido realizar a perícia, por falta de médico.
“Fiz a cirurgia no dia 20 de outubro e tinha perícia marcada para o dia 19 de novembro. Quando cheguei à agência, minha perícia havia sido remarcada para 12 de janeiro porque disseram que não havia médico para fazer o procedimento. Voltei no dia 12 e consegui a perícia, mas, mesmo assim, estou sem receber e não há nem previsão de quando isso vá acontecer. A sorte da minha família foram algumas economias que eu tinha e a minha esposa que trabalha. Foi assim que conseguimos ‘nos virar’ nesse tempo”, contou Domício.
Com Portal Correio
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