Procurador afirma haver provas ‘robustas e contundentes’ em ação contra Hytalo Santos

A decisão judicial que determinou a suspensão de todos os perfis em redes sociais do influenciador paraibano Hytalo Santos, o bloqueio da monetização e o afastamento imediato de adolescentes que viviam com ele, foi sustentada por um conjunto de provas considerado “muito robusto e contundente” pelo procurador do Trabalho Flávio Henrique Gondim.

Segundo o procurador, o Ministério Público reuniu um vasto acervo probatório ao longo da investigação. “Vários atos de investigação foram praticados, foram analisados de maneira muito criteriosa mais de 50 conteúdos, 50 vídeos veiculados nas diversas redes sociais mantidas por Hytalo Santos. Foram colhidos mais de 15 depoimentos de pessoas vinculadas ao projeto de produção de conteúdo digital captaneado por Hytalo Santos, incluindo pessoas que trabalharam para ele em diversos momentos. Foram analisados diversos documentos. Um acervo probatório, um material muito robusto, muito contundente”, afirmou.

A decisão, que ainda pode ser recorrida pela defesa do influenciador, atendeu a pedido do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e está ligada a uma Ação Civil Pública que aponta submissão de adolescentes a adultização e exposição com conotação sexual para obter lucro.

O MPPB, o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Civil também emitiram uma recomendação à Loteria do Estado da Paraíba (Lotep) para que suspenda a autorização concedida à empresa “Fartura Premiações”, divulgada pelo canal do influenciador. A orientação é que a suspensão seja mantida até o fim da ação judicial ou até que as condutas irregulares cessem e os direitos das crianças e adolescentes envolvidos sejam assegurados.

MaisPB

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