Uma reportagem veiculada nesta quarta-feira (06) acusou a esposa do vereador Chiquinho Patativa de receber um salário de R$ 3.400,00 sem trabalhar e cometeu na realidade uma grande injustiça contra uma difícil realidade enfrentada pela servidora. Maria do Carmo Santos Silva Victor é funcionária do quadro efetivo da Prefeitura de Taperoá e foi nomeada pelo prefeito Jurandi Gouveia como secretária de agricultura, pasta anteriormente ocupada com muita competência por seu esposo, o vereador Chiquinho Patativa.
A servidora, entretanto, foi acometida de uma forte crise de hérnia de disco, precisando ficar de atestado médico e afastada de suas funções para se recuperar. A servidora está inclusive de cadeira de rodas com as crises na coluna, já passou por uma cirurgia e está prestes a enfrentar outra.
Quando se afastou, a servidora conseguiu por força da lei o direito de receber seus proventos de secretária enquanto estivesse afastada junto ao Instituto de Previdência. O prefeito Jurandi Gouveia nomeou para o lugar da servidora o secretário Aelson Alves Diniz para dar continuidade aos trabalhos na pasta da agricultura.
Segundo o prefeito Jurandi Gouveia, que está afastado do cargo, o que se instalou na cidade de Taperoá foi o “Gabinete do Ódio”, onde pessoas que são ligadas a ele são perseguidas e tem até seus problemas pessoais expostos covardemente. “Eu nunca trabalhei com covardia. Enquanto fui prefeito era às vezes até criticado internamente por respeitar até meus adversários. Não faço política com ódio, com interesse em prejudicar ninguém. Presto minha solidariedade ao vereador Chiquinho e sua família, que mesmo estando em seu absoluto direito legal e estando sua esposa numa situação delicada, tem seu nome achincalhado injustamente por aqueles que até pouco tempo estavam na mesma mesa e se serviam de seus serviços prestados”, pontuou o gestor afastado.
De Olho no Cariri