O deputado Efraim Filho, do DEM, coordenador da bancada federal da Paraíba na Câmara, convocou os integrantes da representação para um encontro nesta quarta-feira (5), às 20h, no Dnit, com o diretor-geral do órgão, em Brasília, seguido de encontro no gabinete do ministro da Fazenda, Paulo Guedes, cuja presença ainda não está oficialmente confirmada.
Efraim explica que na reunião no Dnit será discutida a maior obra de infraestrutura urbana da Paraíba, a triplicação da BR 230, com investimentos da ordem de R$ 50 milhões. A magnitude do empreendimento, a seu ver, impõe a mobilização de toda a bancada federal paraibana e de outras lideranças representativas do Estado.
Explica o parlamentar que há uma questão técnica e burocrática pendente junto ao Dnit e que precisa ser destravada para proporcionar o reinício das obras. Igualmente, há necessidade de alocação de novos recursos para a obra propriamente dita.
“Isto quer dizer que precisaremos acompanhar os dois trâmites, colocando o interesse da Paraíba em primeiro lugar”, acrescentou o deputado Efraim Filho. Por outro lado, o deputado federal paraibano Aguinaldo Ribeiro (Partido Progressista) está focado no que chama de prioridade zero na reabertura dos trabalhos: a reforma tributária.
Líder da Maioria e relator da PEC 45/19, um dos textos sobre a reforma, Aguinaldo Ribeiro confirmou que há um entendimento de unificação das propostas. Uma comissão mista, formada por quinze deputados e quinze senadores, segundo ele, vai discutir o assunto para que haja uma só reforma, e para que ela seja votada até junho.
Ainda em Brasília, partidos do chamado Centrão, com o apoio de setores da oposição, estão se articulando para derrubar o PSL, ex-partido do presidente Jair Bolsonaro, e assumir o comando da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que retorna do recesso amanhã. O colegiado é presidido pelo deputado Felipe Francischini, do PSL-PR.
Além da CCJ, o PSL comanda outras duas comissões que também estão no radar do Centrão: Relações Exteriores e Fiscalização Financeira. O ex-partido de Bolsonaro ainda possui a segunda maior bancada da Câmara Federal, com cinquenta e dois deputados. Mas a metade deverá deixar a legenda para se filiar ao novo partido que o presidente tenta oficializar – o Aliança pelo Brasil.