A deputada Edna Henrique (PSDB-PB) informou que a bancada feminina na Câmara Federal está unida e lutando para negociar com a equipe econômica do governo uma mudança no cálculo do benefício para as mulheres dentro da reforma da Previdência.
De acordo com a parlamentar, foram três as exigências da bancada feminina, e o voto contra ou a favor da reforma dependerá do atendimento aos pleitos apresentados pelas integrantes da bancada.
O posicionamento firme das mulheres já resultou em uma vitória, na tarde desta terça-feira (09) o governo acatou uma das demandas da bancada feminina na reforma da Previdência e deve modificar o relatório no plenário da Câmara.
A alteração, que será feita mediante destaque apresentado por partidos da maioria, vai permitir que as mulheres tenham direito a 60% do valor do benefício a partir dos 15 anos de contribuição, e não mais a partir dos 20 anos, como prevista no relatório.
Os outros pontos apontados pela bancada para serem modificados são os seguintes:
1- As mulheres consideram que o relatório piora as condições nas regras de pensão por morte. “O novo texto prevê que a pensão não será inferior a um salário mínimo apenas quando se tratar da única fonte de renda do conjunto de beneficiários”, informa a nota.
2 – Por fim, a bancada diz não concordar com a substituição do princípio de proteção à maternidade pela “simples menção ao salário-maternidade”. “A proteção à maternidade, enquanto evento a ser coberto pela previdência social envolve situações mais complexas do que a mera concessão de um benefício previdenciário.”
Com Ascom