Depois dos professores, agora foi a vez dos servidores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decretarem greve. A paralisação começou nessa terça-feira (25). O Secretário de Planejamento do Estado, Fábio Maia, informou, em nota, que lamenta a iniciativa da greve dos servidores, assim como a paralisação dos professores. De acordo com ele, o governo do Estado está aberto ao diálogo com os grevistas, mas não tratará do aumento do repasse do duodécimo porque é um momento de crise, e, segundo ele, “a UEPB precisa entender que a atual realidade é de adequação”.
“A greve teve início pois houve inúmeras tentativas de abertura de diálogo junto ao governo. Nós protocolamos, só neste ano, dois pedidos de audiência, fora os quatro do ano passado, e até agora o governo não abriu essa discussão para resolver o orçamento da Universidade em 2017. Houve um corte de R$ 27 milhões, que inviabiliza qualquer discussão, tanto administrativa quanto de funcionamento da UEPB”, disse Fernando Borges, presidente da Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior na Paraíba (Sintes-PB)
Os docentes estão parados há quase duas semanas e dizem que tentam um canal de diálogo com o governo do Estado para rever o orçamento da Universidade e as perdas salariais. De acordo com os grevistas, alunos em conclusão de curso e os serviços oferecidos à população, através das clínicas-escola, não estão em prejuízo. “Está reduzido, mas está sendo mantido”, disse a professora Lourdes Sarmento.
Em greve desde o dia 12 deste mês, professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) realizaram atos para debater a situação da instituição. Os atos aconteceram em Guarabira, na terça-feira (18), e em João Pessoa, na quarta-feira (19).
Em Guarabira, os professores participaram de uma sessão especial na Câmara Municipal, onde debateram a situação do campus local, considerada precária.
Já em João Pessoa, os professores e estudantes participaram de uma aula pública, no Ponto de Cem Réis, para debater os rumos da instituição.
Com Portal Correio