“Obra pública não tem dono. É do povo que beneficiário dela”. Com as palavras de seu pai, o ex-governador Ronaldo Cunha Lima, o senador paraibano Cássio Cunha Lima começou seu discurso na tarde desta sexta-feira (10) em Monteiro, durante a inauguração da Transposição do São Francisco. Cássio foi escolhido pela bancada federal para discursar em nome de todos na solenidade.
O senador disse que a Transposição do São Francisco é um sonho iniciado ainda por dom Pedro, na época do império, que foi o primeiro a desejar trazer as águas do São Francisco para banhar o Nordeste. Segundo Cássio, ao longo de muitos anos, um projeto técnico foi construído, a viabilidade econômica e ambiental foi discutida e apenas no segundo governo do presidente Lula a obra foi iniciada, mas com todo o histórico de contribuições que ninguém pode cometer a injustiça de negar.
O senador citou as contribuições, no âmbito da Paraíba, de Cícero Lucena, Marcondes Gadelha e Ronaldo Cunha Lima, dos ex-ministros Ciro Gomes, Fernando Bezerra e do atual ministro Hélder Barbalho, e dos presidentes Lula, Dilma e Temer.
Cássio lembrou que a obra desacelerou no governo Dilma e que poderia ter sido ela a inaugurar esse importante benefício para o povo do Nordeste, mas coube a Michel Temer empenhar todo o esforço para suprir o atraso provocado anteriormente e não permitir que os paraibanos padecessem de sede. “Todos têm seus méritos e reconhecê-los é um gesto de grandeza e agradecimento”.
Cássio ainda criticou o grupo de manifestantes que estava fora da solenidade e disse que eles são os mesmos que não conseguem entender a importância desse momento. “Infelizmente eles são inocentes úteis a serviço do grupo político mais corrupto da história do Brasil”, sentenciou.
De Olho no Cariri
Foto: MaisPB