Zé Maranhão nega desistência de candidatura ao Governo do Estado

Em entrevista na noite desta segunda-feira (5) ao programa Conexão Master, da TV Master, o senador José Maranhão (MDB) disse que não pretende renunciar à sua candidatura ao Governo do Estado. Segundo ele, não existe quadro para isso e nenhum nome que se sobreponha ao seu, gerando a situação para que ele deixasse a disputa:

“Posso dizer que uma candidatura não é feita artificialmente. Além disso, ninguém está se oferecendo para me substituir na chapa de governador. Eu tenho uma convicção que não é pessoal, mas técnica. Minha candidatura está recebendo apoio e não vejo necessidade de renunciar. Tenho acesso a pesquisas e eu mostraria fraqueza muito grande se passasse por cima da responsabilidade que assumi ao aceitar a candidatura, que não partiu de mim, mas da executiva do meu partido”, ponderou Maranhão.

O ex-governador, aliás, disse que já apresentou os números da pesquisa à qual teve acesso ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB), ao prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB) e ao prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV): “Temos que reunir os partidos de oposição e criar um critério para escolher um candidato único: Eu acredito que o mais objetivo é a pesquisa”.

Renúncia

Ao ser instigado pelos entrevistadores coordenados pelo apresentador Alex Filho sobre a tese de suposta renúncia ou composição nas eleições deste ano, Maranhão não se fez de rogado: “Eu não pretendo renunciar. Aliás, quem tem esse hábito não sou eu. Na carta em que Luciano Cartaxo renunciou à candidatura ao Governo, ele não disse qual o motivo. Eu dizia há tempos que ele não seria candidato e isso se confirmou. Agora, ele já estava com o plano de lançar o irmão. Isso é uma oligarquia. E do outro lado, o governador achou que o único que poderia concorrer seria um secretário que não é político: isso é uma monarquia!”.

Experiência

Para Maranhão, um governante precisa ter experiência: “Juscelino Kubstcheck e Jânio Quadros sofreram pela falta de experiência. Jânio pegou uma vassourinha e achou que tudo ia bem. Proibiu briga de galo, biquinis e coisas de menor importância”, declarou o senador.

Com Parlamento PB

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