Advogada reafirma em cartório que Universal pagou para difamar Dom Aldo

dom_aldo_novo_2“Gostaria de avisar que estou indo daqui a pouco reduzir tudo a termo em depoimento que será prestado em Cartório e com firma reconhecida e reafirmar tudo que já disse e venho dizendo sobre a Universal”, comunicou no começo da tarde de hoje (30) a advogada Laura Berquó, também Professora de Direito em João Pessoa. Reafirmar tudo o que disse sobre a Universal significa manter a acusação, feita em maio passado, de que a igreja de Edir Macedo patrocinou uma campanha de difamação na mídia contra Dom Aldo Pagotto, arcebispo metropolitano da Igreja Católica na Paraíba.

O ‘espancamento midiático’ seria uma represália às manifestações públicas do prelado católico contra a “mercantilização da fé” realizada pela “empresa religiosa”. Os ataques teriam se acentuado após as críticas de Dom Aldo à construção do templo da Universal na Epitácio Pessoa, na Capital, em 2007. A acusação à igreja neopentecostal foi publicada no dia 17 daquele mês no blog Epa Hey (epahey2015.blogspot.com.br), que Laura criou para defender “os direitos das mulheres e das minorias”. As declarações da advogada foram repicadas no dia seguinte pelo Jornal da Paraíba.

A advogada também comparou o ‘calvário’ de Dom Aldo ao sofrimento por que passou a mãe de santo Gilda de Ogum, de Salvador (BA), falecida em janeiro de 2000 em decorrência de um infarto. “O porquê do infarto? Porque a Igreja Universal, por meio de um jornal, a Folha Universal, usou a imagem de Mãe Gilda chamando-a de charlatã e outros xingamentos preconceituosos”, escreveu Laura em seu blog. “Mas o que Mãe Gilda (Gildásia dos Santos) tem em comum com o arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Di Cillo Pagotto?”, perguntou a advogada, para ela mesma dar a resposta: “Dom Aldo tem sido vítima de uma campanha difamatória sem precedentes e que tem ganhado fôlego pelo fato do arcebispo desagradar vários segmentos da sociedade”.

Procurada pelo JP online, a Universal anunciou através do seu Departamento de Comunicação Social que processaria judicialmente Laura Berquó. Na mesma resposta, disse que no caso de Mãe Gilda a Igreja foi denunciada por herdeiros da mãe de santo, mas totalmente inocentada – e em caráter definitivo – pelo Tribunal de Justiça da Bahia e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

“O fato do TJBA não ter reconhecido a Universal como a responsável pelo desgosto sofrido por Mãe Gilma não quer dizer nada, porque nesse país temos visto vários episódios de racismo institucional e discriminação com o povo de santo. Apesar da Bahia possuir uma população negra numerosa e muitos adeptos do Candomblé, o preconceito ainda existe e muito”, retruca a advogada no comunicado distribuído nesta quinta-feira, que ela conclui deixando os “senhores da Universal” à vontade para processá-la. “Porque eu mantenho tudo o que disse que vocês são os responsáveis pela difamação do Arcebispo Dom Aldo Pagotto e manterei meu testemunho”, repete.

Pedofilia e intolerância

Na postagem que fez em defesa do arcebispo há quase um mês e meio, Laura Berquó lembrou que Dom Aldo foi acusado “de explorar sexualmente adolescentes” ou de ‘dar cobertura’ a abusos sexuais praticados contra menores de idade, a exemplo do que ocorreu quando o arcebispo era bispo do Sobral (CE), onde teria protegido um padre que foi parar na cadeia por supostamente ter seduzido ou estuprado uma menina de 13 anos.

“O arcebispo já deu várias mostras de não tolerar em terras paraibanas a prática da pedofilia por parte de religiosos, mas até a própria esquerda que defenderia qualquer criminoso horripilante (…) não absolve o nosso arcebispo. O problema é de ideologia mesmo e por isso Dom Aldo segue espancado pela mídia que de forma irresponsável agride a saúde de um homem já idoso”, avaliou então a advogada.

Ela se referiu ainda a uma representação contra Dom Aldo junto à Procuradoria da República na Paraíba, na qual o arcebispo foi denunciado por “intolerância religiosa”. O processo foi arquivado pelo procurador Duciran Farena, para quem a crítica à construção do templo da IURD na Epitácio Pessoa não excedeu os limites “do sagrado direito à liberdade de expressão”.

No final do seu artigo, Laura Berquó revelou que a Universal estaria colaborando com a ‘via crucis’ de Dom Aldo porque também funcionaria como pagadora das multas aplicadas pela Justiça contra blogs patrocinados para “difamar” o arcebispo. Os blogueiros processados teriam se reunido em julho do ano passado com um deputado estadual e um bispo da Universal em um café de um shopping da cidade para acertar as bases de tal ‘patrocínio’.

Com JPOnline

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