Projeto entre PB e Reino Unido estuda doenças causadas pelo arbovírus

Um projeto da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e da University of Wolverhampton, no Reino Unido, para desenvolver aplicativos de combate e engajamento da sociedade na prevenção de doenças causadas por arbovírus, como zika, dengue e chikungunya, foi aprovado pelo Conselho Britânico através de um edital.

A proposta tem como objetivo desenvolver e avaliar estratégias para compartilhar informações sobre as doenças provocadas por arbovírus. A intenção é desenvolver aplicativos para dispositivos móveis e uma plataforma web para formação profissional em saúde, informação e mobilização de comunidades escolares, para melhorar a comunicação em vigilância em saúde junto aos órgãos governamentais e organizações internacionais na área de saúde.

De acordo com a professora Silvana Santos, coordenadora do projeto no Brasil pela UEPB, as soluções tecnológicas e processos originados desta proposta podem atingir um grande número de usuários de dispositivos móveis e terão como foco inicial os estados da Paraíba e Pernambuco.

“São usuários potenciais nestes estados. Vamos trabalhar com a perspectiva de 40 mil futuros professores e profissionais de saúde nas universidades, 200 mil estudantes no ensino médio, além de 20 mil profissionais de saúde e educação dos serviços públicos. Para isto, é necessário criar condições para a reflexão da população sobre seu ambiente, saúde e papel na comunidade, viabilizando mudanças reais de crenças e práticas sociais”, afirmou a professora.

O projeto será executado durante 24 meses considerando, principalmente, a habilidade do grupo britânico na aprendizagem móvel, da equipe de pesquisadores da UEPB em relação à genética humana e programas de saúde, e do grupo de pesquisa em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para Educação em saúde do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA), coordenado pela professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Rosalie Belian.

Também participarão como colaboradores das ações do projeto o Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba e o Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da Universidade de São Paulo.

Com G1 PB

 

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