TCE teme que Monteiro e outras cidades da Paraíba sejam inundadas pela transposição

brazil-geral-pf-saofrancisco_ueslei_marcelino_O assoreamento e poluição dos rios da Paraíba que receberão as águas do rio São Francisco por meio das obras de transposição tem sido motivo de debate entre órgãos do Estado e especialistas. Uma fiscalização feita pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) mostra que o problema pode fazer com a água não consiga passar pelo leito dos mananciais e inunde as cidades por onde a água deve passar.

O alerta do TCE foi feito com base em uma fiscalização realizada no perímetro irrigado das várzeas de Sousa, no Sertão paraibano, em um projeto parecido com o da tranposição. Na mata em volta do rio Piranhas, na região de Sousa, no Sertão paraibano, a vegetação seca esconde a poluição do rio. O TCE tainda constatou que o rio também sofre com assoreamento.

O perímetro irrigado possui um canal de 37 km que leva a água do açude de Coremas, na cidade de Coremas, para o açude São Gonçalo, em Sousa, e para o Rio Piranhas. O relatório mostra que não foi feito nenhum projeto para a recuperação, desassoreamento, retirada de vegetação ou lixo, além de recomposição da mata ciliar do rio Piranhas.

“Me parece que é um contrassenso fazer um bombeamento de uma água cara, para trazer para águas poluídas, ou sujeitas a poluição”, disse o conselheiro do TCE-PB, Fernando Catão.

Quando as águas do São Francisco chegarem à Paraíba, o receio do TCE é que haja inundação no Rio Piranhas e no perímetro irrigado de Sousa.

“No caso específico de Sousa, tem outro problema no rio Piranhas. É que existe a necessidade de se fazer um estudo hidrogeológico de toda a calha do rio, porque existe a possibilidade, como já ocorreu no ano de 2013, de haver a inundação do perímetro irrigado, pois a drenagem funcionou de maneira invertida. Os canais feitos para drenar a água levaram a água de volta ao perímetro. Isso deu um prejuízo muito grande aos agricultores e deve ser evitado”, Fernando Cartão

No Rio Paraíba, em Monteiro, no Cariri paraibano, o Ministério Público Federal (MPF) apura se a construção de um canal da tranposição, ao lado do rio, impediria que o rio fique cheio. De acordo com o vice-prefeito de Monteiro, Ricardo Cajó, as águas da chuva estão ficando no canal, sem chegar ao Rio Paraíba.

“No início da obra a gente identificou, no trecho que passo pelo perímetro urbano, que aconteceria um barramento futuro. As águas das chuvas que passam pela cidade e desceriam naturalmente para o leito do Rio Paraíba ficaram no canal, que está entre o a cidade e o rio”, disse Ricardo Jacó.

Ainda de acordo com vice-prefeito de Monteiro, o Ministério da Integração Nacional foi alertado sobre o problema e a possibilidade de inundação na cidade, com a chegada da transposição do São Francisco. “Como a terra está bem molhada e os açudes das proximidades estão cheios, uma chuva entre 150 a 180 milímetros com certeza provocará a inundação de água em várias casas nos bairros próximos obra do canal”, disse o vice-prefeito.

A água que entrará no Rio Paraíba deve ir até o açude de Poções, em Monteiro. Atualmente esse percurso está tomado pela vegetação. Segundo Ricardo Cajó é preciso fazer uma limpeza no açude, tanto da vegetação e retirar os moradores que invadiram a área. “O leito do Rio Paraíba está totalmente poluído e assoreado, com matas de algaroba, sem condições de correr água limpa, como receberemos do Rio São Francisco. Isso vai gerar um gasto grande, pois a água limpa será poluída e depois que ficar suja terá que passar por tratamento para ficar limpa de novo”, acrescentou o vice-prefeito.

O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfico do Rio São Francisco, Anivaldo Miranda, ressaltou que, se o problema não for resolvido, a população poderá não ter a água de qualidade que espera. “Se não houver a mesmo investimento na revitalização, similar ao que houve na tranposição, é claro que nós vamos ter graves problemas com qualidade e oferta de água na bacia”, destacou.

A Secretaria de Infraestrutura da Paraíba sabe dos problemas e afirma que estuda a solução. “Todas as calhas do rio vão precisar de pequenas intervenções. Todo mundo sabe que quando começa o período de chuva a água que cai em Monteiro consegue chegar ao açude de Boqueirão se nenhum problema. Então é claro que a calha do rio permite que essa água seja escoada. Será necessário fazer algumas intervenções na barragem de Camalaú e instalação de equipamentos hidráulicos para evitar que seja necessário esperar as barragens sangrarem para a água continuar a correr pelos rios”, disse o secretário João Azevedo.

 

Com G1 PB

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